segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Blusa de frio, sexo e baratos afins



Não precisa chorar. Tudo bem, eu sei que você não vai chorar mas, fazer essa colocação acrescenta o meu parágrafo frasal e aperta o start da minha linha dramática.
Olha só, hoje é segunda feira, o dia está cinzendo lá fora e, aqui, o DVD do Rod Stewart não para de rodar. Sábado foi incrível. Você estava incrível com aquele moleton do Mickey, com aquele seu jeitinho meigo de namorada de portão falando sobre sexo como eu jamais imaginaria, rindo da minha timidez que nem o álcool atenua. E você brilhava. Brilhava e era toda metalinguagem sendo estrela cadente e pedido, menina e mulher, minha e desprezo.
Sabe, eu até pude imaginar o que teria por baixo daquela completude. Eu falando de mim e tentando descobrir se em você era lingerie ou calcinha de algodão. Eu sou mesmo um bobo, seguido por uma legião de bobos que me ama e que eu amo. Você parece saber disso, mas não achou graça das ponderações daquela minha amiga. É, você parece mesmo um poema.
Ontem eu passei o dia bebendo e torcendo por você. Pra você passar no vestibular, pra você não ter tempo de lembrar das bobagens que eu disse. Torcendo pra você me abraçar e nunca mais me soltar.
Não precisa chorar, você não vai chorar. Não precisa fazer sol, não fará sol. Não precisa me amar, eu já amo por nós dois.

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