domingo, 25 de março de 2012

Explicação.



Não, meu brother, ela não é minha namorada. Ela é minha amiga, minha melhor amiga por sinal. E sobre o fato de só sairmos juntos, eu não sei muito bem explicar mas, é mais ou menos assim: a gente se completa. Gostamos dos mesmos livros, temos os mesmos planos, compramos sem querer Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, do Arctic Monkeys, e demos um para o outro de Natal. E quer mais? Quando nos vimos a primeira vez, eu tive a sensação de ter encontrado a mulher mais perfeita pra mim. Fantasiei verões em Floripa e outonos em Nova Iorque, filhos que nasceriam em Brasília em um apê na Finotti, em Uberlândia. Hoje minhas pretenções com ela são menores, mas não menos louváveis e intensas. Desisti dos pimpolhos brasilienses, dos ares do triangulo mineiro e das margaridas na janela, já o amor cosmopolita ainda vive aqui, dentro de mim,dentro dela, dentro de nós.

E se você está jogando um verde só pra saber se o caminho está livre pra você, esqueça. Meu amor por ela não permite que eu abra espaços para babacas que acham que jogar indiretas é a opção mais sincera de se chegar em alguém. Desista. Além do mais, ela é demais pra você. Como ela é demais pra mim. De verdade, a menina daquela mesa à sua esquerda tem muito mais a ver com seu comportamento infantil. Ela tá olhando pra você, não perca tempo.

Não, a gente não namora. Mas se ama, se você quer mesmo saber.

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