segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Piscicultura, amor e outras coisinhas.



Não sei por onde andava essa felicidade de criança fazendo bolha de sabão, não sei mesmo. Como é que eu pude fazer desfeita de tantos sonhos bons, de tanta correria, de tanto fica-aqui-que-eu-quero-tirar-uma-foto-sua. É que às vezes a gente se perde por querer, por covardia, por tanta filha da putice, por tantos tantos. Engraçado é saber que você sempre esteve aí e eu nunca vi. Engraçado é pensar que hoje um sorriso   
seu muda tudo. 

Domingo passado eu sonhei com você e fiquei com vergonha de lhe contar. A gente estava numa chácara, conversando abraçados, seus olhos caramelos refletindo tudo o que o sol pode brilhar. Depois um peixe de dois metros mordia meu braço. Coisa de sonho. Atenha-se no que há de bom: acordei com o braço dormente e a sensação de que nós dois, um dia qualquer, podia dar certo. Sem chácara, sem peixe, aqui no meu apartamento mesmo. 

Você sabe que eu sou bobo. Você só precisava saber que é por você.

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